Um dos mais famosos aviões executivos, o Pilatus PC12 mesmo sendo
um monomotor pode ser comparado tranquilamente à vários bimotores levando
vantagem em muitos aspectos. Com uma aerodinâmica mais limpa o Pilatus
PC12 é uma "navalha" por natureza, tanto que me trouxe dificuldades para
anotar certas velocidades.
Comecei com 1 dia de antecedência os preparativos do ensaio. Imprimi
cartas de aproximação pelo programa Final Approach, mapa da região
onde ia voar pelo Nav18 e as frequencias dos possíveis Navaids que
iria usar.
Posicionei o avião no pátio do Aeroporto de Los Angeles perto da área
de reabastecimento. Acertei o relógio pela hora Zulu, o relógio mostrava
hora local 6:45.
Conectei à rede SATCO pelo SquawkBox, apenas o Centro de Los Angeles
estava presente, a torre e o controle não estavam conectados.
Prefiri fazer o vôo assim mesmo, chamei o Centro que me orientou após
a decolagem subir à 5mil pés matendo à proa da pista; tempo previsto pra
nível 150 5mins após a decolagem.
Tudo pronto para taxiar chamo o Centro novamente e começo a taxiar
para o ponto de espera da pista 25R, 20% de potência o Pilatus acelera
rápidamente para 20 nós, mostrando ter sobra de potência no motor. Sete
horas em ponto, autorizada a decolagem alinho à pista e aplico potência
total. O avião começa a acelerar e com 80 nós rodo e a velocidade
aumenta acima de 120 nós. Meu plano de vôo estava previsto seguir direto
para OCN(VOR) após a decolagem, mas o centro me instruiu seguir direto
para SLI (VOR) e quando possível aproar OCN.
Após passar por SLI fui autorizado a iniciar os testes de vôo. Com
15mil pés de altitude, reduzo a potência e anoto stall à 70 nós,
Flight Model muito bom pois o PC12 real estola à aproximadamente 61 nós.
Recuperação fácil, é só aplicar potência que a recuperação é praticamente
sozinha.
Procedimento de descida, o centro faz eu descer à 4mil pés para iniciar
aproximação pelo ILS. Achei estranho porque o normal em San Diego era eu
descer à 2mil pés, mas logo entendi o porquê dos 4mil pés. Uma névoa densa
cobria uma faixa de 1000 à 2500 pés, o centro preferiu me colocar na final
antes e mais alto. Mantive a razão de descida de 1500pés/min mas a velocidade
teimava em ficar à 150 nós enquanto que o normal seria 140 nós.
Na final, trens de pouso baixos e travados, cruzo a cabeceira à 90
nós e toco à 80 nós. Full-reverse, a parada é rápida como em
um Pilatus real.
O painél que escolhi para o voar o Pilatus foi feito baseado em fotos
reais. Vocês podem ver o belo trabalho de Basil L. Copeland Jr:
Dizem que a sensação de voar um Pilatus PC-12 é de estar voando um bimotor,
por isso escolhi o som de um BeechKing.
Ótimo Flight Model no FS98, recomendo esse avião para todas as VA's
e para aqueles que gostam de um bom avião particular.
Luigi Spacino Scarminio
callsign: LSS-PR
e-mail: aerosim@hotmail.com
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